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Rio de Janeiro – Para usar o software de tradução e dicionário eletrônico Babylon 7, não é preciso nem abri-lo. Durante a instalação do programa a opção de deixá-lo pronto para iniciar junto com o Windows, a cada vez que o computador é ligado, surge na tela, mas isso não é necessário. É melhor desmarcar tal configuração. Assim, o Babylon versão 7 fica ainda mais fácil de usar – desde que o usuário lembre que, para ativá-lo, é preciso apontar o cursor para uma palavra e usar a combinação "tecla Ctrl + botão direito do mouse".

Fazendo isso, o programa abre uma janela que pode ser a definição de uma palavra em português – ele reconhece sozinho o idioma usado pelo sistema operacional do PC –, uma tradução, um verbete da Wikipedia ou uma correção ortográfica. O melhor de tudo é que o Babylon pode ser usado tanto em programas de edição de texto (leia-se Word) como em qualquer lugar da internet. Para usar o corretor, basta clicar no botão que aparece quando uma palavra é escrita de maneira errada.

Uma pena que toda essa integração com a web só funcione com o navegador Internet Explorer, da Microsoft. Pena também que o programa não seja livre – a licença completa custa US$ 80 (ou R$ 140). Segundo Ran Ohayon, vice-presidente de vendas internacionais da desenvolvedora do programa, a alemã Babylon Ltd., dos 37 milhões de usuários do dicionário no mundo, só 1,7 milhão são pagantes. Explica-se: até cinco anos atrás, o Babylon era totalmente gratuito. "O Brasil é o quarto país no uso do Babylon, com 3 milhões de cliques mensais", diz Ohayon. "E 400 mil downloads por mês."

Por fim, o Babylon 7 tem função de auto-completar palavras e "aprende" novos nomes buscados pelo usuário. A tradução de trechos pequenos de texto é boa, mas a de parágrafos inteiros não passa de enfeite – com freqüencia, os textos são convertidos num amontoado de expressões sem sentido.

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