Dados do Novo Caged apontam a criação de 1,023 milhão de vagas no primeiro semestre de 2023 contra 1,388 milhão em 2022.| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo/arquivo
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O Brasil criou 1,023 milhão de empregos nos seis primeiros meses deste ano de acordo com dados do Novo Caged divulgados no começo da tarde desta quinta (27). O saldo entre admissões e demissões no período é 26,26% menor do que no primeiro semestre de 2022, quando 1,388 milhão de vagas foram efetivamente criadas.

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Apenas no mês de junho, o país teve um saldo de aproximadamente 157,2 mil novos empregos, contra 285 mil no mesmo período do ano passado – queda de 44,84%. Por outro lado, o estoque de empregos formais cresceu 3,95%, passando de 41,8 milhões para 43,4 milhões de vagas (veja na íntegra).

Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, cinco segmentos da economia tiveram crescimento de empregos, principalmente o setor de Serviços com 76,4 mil postos formais. Destes, 40 mil foram nas áreas administrativas, financeiras, informação, comunicação, entre outros.

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Já a agropecuária respondeu por 27,1 mil novas vagas, principalmente no cultivo de laranja em São Paulo e no cultivo da soja no Mato Grosso.

Na sequência, os setores da construção civil e do comércio geraram pouco mais de 20 mil postos formais de emprego, e indústria, com 12,1 mil novas vagas.

Entre os estados, 24 dos 27 registraram saldo positivo, como São Paulo (36,4 mil), Minas Gerais (25,3 mil) e Rio de Janeiro (13,4 mil). Por outro lado, fecharam vagas a Paraíba (-223), Rio Grande do Sul (-211) e Roraima (-121).

Ainda segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, o salário médio real de admissão em junho foi de R$ 2.015,04, com um aumento de R$ 12,47 em comparação com o valor de maio (R$ 2.002,57). Já em comparação com o mesmo mês do ano anterior, o que desconta mudanças decorrentes da sazonalidade do mês, o ganho real foi de R$ 34,60.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]
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