Uma reconexão com o mercado, por meio de consultorias e geração de conteúdo. É com este objetivo que o Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBQP) se reposiciona neste ano, na gestão do diretor-presidente Sandro Nelson Vieira (foto). Fundado em 1995, fruto de uma cooperação técnica entre o governo japonês e brasileiro, o IBQP existe para ajudar a desenvolver um ambiente de desenvolvimento sustentável entre as organizações brasileiras, por meio da qualidade, produtividade e inovação.
Em Curitiba, O IBQP tem sede no bairro Jardim Botânico e desde 2002 é reconhecido como uma organização social de interesse público (oscip).
Desde junho, a direção está nas mãos de Vieira, que falou ao repórter João Pedro Schonarth sobre as mudanças aplicadas ao instituto em sua gestão.
Qual é a marca da nova gestão do IBQP?
A orientação do conselho administrativo da entidade é o novo reposicionamento de mercado, em que queremos uma conexão que foi perdida nos últimos anos. O IBQP coordena importantes projetos nacionais, caso do Movimento Paraná Competitivo, e um internacional, o Global Entrepreneurship Monitor (GEM), que teve a edição de 2012 lançada na última semana. São importantes projetos que estão em um portfólio de produtos baseados na educação e consultoria.
Como vai ocorrer essa reconexão com o mercado?
Com a educação e excelência, principalmente com a gestão pública. Temos uma história construída com base nessa contribuição e nos últimos anos não estivemos muito presentes. Queremos voltar a ser reconhecidos por gerar conteúdo. Somos provedores de consultorias e queremos estar mais próximos do mercado, com análises e conteúdo apropriados.
* * * * *Tacla em Foz
O grupo Tacla, ex-controlador do shopping Crystal e dono do shopping Palladium, em Curitiba, pretende construir até 2016 o maior centro de compras de Foz do Iguaçu, com 105 mil metros quadrados e R$ 210 milhões em investimentos, às margens da Avenida das Cataratas. Será o segundo shopping da cidade, depois do Cataratas.
O projeto foi apresentado na semana passada à Secretaria de Planejamento da cidade e prevê 200 lojas, cinco restaurantes e praça de alimentação com 22 lanchonetes, seis salas de cinema e estacionamento para dois mil veículos. Quando estiver em pleno funcionamento, poderá empregar até 2,5 mil pessoas.
A proximidade da fronteira com a Argentina e a localização, na área que concentra alguns dos principais hotéis da cidade, revela um dos pontos de mais peso na escolha por Foz: a região trinacional abriga cerca de 1 milhão de habitantes e recebe por ano quase a mesma quantidade de turistas nacionais e estrangeiros.
Fazenda industrial
Na semana em que completou 23 anos de emancipação, o município de Fazenda Rio Grande comemorou o anúncio de mais um investimento industrial para o polo que já começa a se destacar na região de Curitiba, como gerador de emprego e renda.
A Methal Company informou que aplicará R$ 35 milhões nos próximos cinco anos no projeto de uma fábrica de peças para o setor automotivo. A empresa prevê um faturamento bruto de R$ 6 milhões por mês após o início das operações.
Recuperação
O número de empresas que solicitaram recuperação judicial cresceu 47% no ano passado, em comparação com 2011. Foram 757 pedidos em 2012 contra 515 em 2011. O número de falências decretadas aumentou 7%. O contraste se deve em boa parte à aplicação da Lei de Recuperação Judicial e Falências, de 2005, que trouxe avanços na recuperação de companhias que enfrentam problemas financeiros.
De fora
Nem Curitiba nem o Paraná aparecem no mais recente balanço do Ministério do Turismo sobre os convênios assinados com estados e cidades-sede da Copa do Mundo para qualificação profissional de pessoas que lidam diretamente com turistas.
Os projetos aprovados somam R$ 25,3 milhões e vão beneficiar 19,5 mil profissionais em 13 cidades e dois estados: Brasília, Belo Horizonte, Salvador, Fortaleza, Belém, Recife, Olinda e Jaboatão dos Guararapes (PE), Rio de Janeiro, Natal, Porto Alegre, Florianópolis e Balneário Camboriú (SC), além de destinos consolidados de São Paulo e Rio Grande do Sul.
Serão treinados e habilitados em inglês taxistas, guardas municipais, permissionários de mercados públicos, salva-vidas, policiais, artesãos e até baianas que vendem acarajé.
Mabu, aos 40
A rede Mabu de hotéis e resorts chega aos 40 anos de atividades neste fim de semana com uma aposta forte no segmento de hospedagem corporativa, cujo crescimento em 2013 está estimado em 30%. A empresa informa que vem de um ano de resultados expressivos, em que o faturamento foi 41% maior que o de 2011.
A família Abujamra, que fundou o primeiro hotel na Praça Santos Andrade, em 1973, controla as quatro unidades e seus 768 apartamentos, mas a gestão foi profissionalizada.