O Palladium Shopping Center, com inauguração prevista para abril de 2008, concluiu em um ano 80% de suas obras e já locou 72% de seu espaço. Nos próximos meses começa a negociação de 50 conjuntos comerciais, que ficam anexos ao empreendimento e que terão também atrações de lazer e alimentação. De acordo com o empresário Aníbal Tacla, este será um dos principais diferenciais do shopping, cuja meta é receber 1,5 milhão de pessoas por mês, quase o dobro do que os principais concorrentes em Curitiba.
Tacla, sócio da Melton Administradora de Bens, responsável pelo empreendimento, diz que está negociando a locação de alguns conjuntos para uma escola de cursos de pós-graduação, uma escola de inglês e uma clínica de exames, entre outros. "É muito conveniente para todos, pela questão da segurança, do estacionamento próprio e está em conformidade com o próprio conceito de shopping, que é agregar serviços", observou. Segundo ele, houve muita procura mesmo antes do lançamento oficial do prédio comercial, que terá quatro pavimentos acima do terceiro piso do Palladium. A área total dos conjuntos comerciais é de 8 mil metros quadrados.
A área total do Palladium é 182 mil metros quadrados, o que o faz do maior da Região Sul. Estão sendo investidos R$ 280 milhões, dos quais R$ 46 milhões foram financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). São 356 lojas, incluindo 17 lojas-âncora, entre elas Americanas, Renner, C&A, Riachuelo, Marisa, Livrarias Curitiba, Ponto Frio, Casas Bahia, Lojas Colombo e Fast Shop.
Outra aposta dos empreendedores é na sala de cinema Imax, que projeta filmes em 3-D em uma tela de 400 metros quadrados. A Melton está investindo cerca de US$ 1 milhão (ou R$ 2,1 milhões) nesta sala, que pode ser a primeira do Brasil. Um shopping de São Paulo também está construindo uma sala Imax, mas a previsão é que a inauguração ocorra no segundo semestre de 2008. Outras oito salas serão abertas, mas a operadora ainda não está definida.
Impactos
Os primeiros reflexos do empreendimento na região começarão a ser sentidos em julho, quando deve ficar pronta uma trincheira entre a Rua Eduardo Pereira (rápida PortãoCentro) e Avenida Kennedy. No fim do ano começam as contratações de seguranças, que têm um papel importante durante as obras das lojas, diz Tacla. No ano que vem, a cerca de 60 dias da inauguração, os estabelecimentos comerciais devem começar a contratar os 5,5 mil funcionários.
De acordo com o professor de Economia da Unifae, Christian Luiz da Silva, shoppings em regiões mais afastadas podem trazer benefícios para os bairros em torno. "Um bom empreendimento pode atrair mais pessoas para o bairro, que costumavam ir ao centro ou em outros locais e pode causar um impacto positivo para o comércio da região", afirmou.
