O governador Beto Richa disse em março que o governo negociava a vinda de quatro montadoras ao estado. Três meses depois, a informação oficial é de que as conversas continuam, embora algumas estejam um pouco mais adiantadas. Os nomes das empresas são mantidos sob sigilo, "até para não alertar outros estados", diz o presidente da Agência Paraná de Desenvolvimento, Carlos Alberto Del Claro Gloger.
Há quem inclua na lista a alemã Audi, que, depois de sete anos, pode voltar a compartilhar produção com a Volkswagen em São José dos Pinhais. Outra hipótese está ligada à Volvo, que pretende fabricar no Brasil mas não na unidade que já tem em Curitiba uma segunda marca caminhões, que pode ser a Renault Trucks, a UD ou a Mack. A chance de a Mercedes-Benz vir para cá é mais remota. A própria montadora alemã declarou estar negociando com outros quatro estados, incluindo Santa Catarina, que já conquistou a fábrica da BMW.
O Paraná tem chances de abrigar a produção de novos modelos nas fábricas já instaladas. Especula-se que a Volkswagen venha a montar no estado a sétima geração do Golf, caso o modelo de início importado do México faça sucesso no Brasil. De quebra, isso facilitaria a vinda da Audi, que poderia fabricar o A3 hatch e sedã sobre a mesma plataforma do carro da Volks. No mercado também circula o rumor de que a Renault avalia produzir no Paraná o utilitário esportivo Captur e a perua Clio Estate. (FJ)
Colaborou Renyere Trovão