Polo de negócios
Empresa reforça vocação para setor tecnológico, diz Codel
A vinda da NTT Data para Londrina deve contribuir não só para garantir mais postos de trabalho, mas para reforçar a atratividade do município na área de Tecnologia da Informação (TI). É o que avalia o presidente da Companhia de Desenvolvimento de Londrina (Codel), Bruno Veronesi. "Isso vai ajudar Londrina a se consolidar como polo de Tecnologia da Informação. Além da NTT Data, temos outra empresa grande na mesma área fazendo prospecção em Londrina", diz.
Segundo Veronesi, a Codel não ofereceu nenhum tipo de incentivo fiscal para a que a NTT Data decidisse expandir seus negócios em Londrina. Ele acredita que a decisão da multinacional tenha sido realmente embasada pela perspectiva de mão de obra qualificada no setor. "Eles fizeram pesquisas a respeito, analisaram universidades e cursos oferecidos. O fato do Senai ter uma vocação forte para a área de TI e o nosso APL de TI também contribuíram para isso", salienta.
Hoje, Londrina tem outras duas empresas na área de TI com negócios no município a Dedic e a francesa Atos. Juntas, elas empregam mais de 2,9 mil pessoas.
O grupo NTT Data, o sexto maior do mundo na área de serviços de Tecnologia da Informação (TI), se prepara para iniciar as operações em Londrina, no Norte do estado. A abertura da nova unidade deve gerar no município de 120 a 150 empregos até o final de 2014, estima o CEO da empresa no Brasil, Angelo Mazzochi. A unidade é a segunda aberta no Paraná. Desde 2012, Curitiba já conta com um centro de desenvolvimento de softwares da empresa, o primeiro da NTT Data na América Latina.
Um imóvel de 1,2 mil metros quadrados na Avenida Santos Dumont deve abrigar as instalações da multinacional em Londrina. Segundo Mazzochi, o processo para adequar a infraestrutura do local às necessidades de trabalho ainda está em andamento. A parte burocrática, como locação da área, já foi resolvida, mas ainda faltam investimentos na rede elétrica e de TI. A previsão é que as atividades tenham início em junho.
Uma unidade de Recursos Humanos ainda será instalada no município para selecionar a mão de obra a ser contratada. A possibilidade de encontrar mais profissionais qualificados em Londrina foi um dos diferenciais que pesaram na decisão de expandir a atuação da empresa no Norte do estado. "A opção foi ligada ao desejo de reforçar a presença geográfica na região Sul do país, uma região extremamente importante pela realidade de empresas no setor manufatureiro e financeiro, combinada à qualidade de trabalho e de disponibilidade de profissionais locais", explica o CEO da NTT Data.
Ele argumenta que a unidade de Londrina será um reforço às operações já desenvolvidas na capital paranaense. O foco no interior, comenta, serão atividades com valor agregado, com a terceirização de processos de negócios, em especial para grandes clientes do mercado financeiro, e não de call center, como foi especulado na cidade. O trabalho na área de Business Process Outsourcing (BPO) consiste na terceirização de serviços que não façam parte do core business da empresa. No caso de Londrina, a NTT Data será responsável por tarefas de backoffice de uma instituição financeira.
"Serviços de BPO são extremamente interessantes quando conseguem ajudar o cliente a aumentar sua eficiência operacional", pontua Mazzochi. A expectativa é que Londrina também possa contar, a partir de 2015, com um centro de desenvolvimento de software. "É uma grande oportunidade para nós. O Paraná é um estado importante e promissor para os negócios", define Mazzochi. Ele não divulgou, contudo, o valor do investimento em Londrina.
Sediada no Japão, a NTT Data começou a operar em 2011 no Brasil. Ela está presente em 36 países e emprega cerca de 62 mil pessoas.
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Ataque de Israel em Beirute deixa ao menos 11 mortos; líder do Hezbollah era alvo
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast