A lista dos maiores bilionários do planeta divulgada pela revista Forbes nesta quinta-feira trouxe uma novidade: o número de brasileiros com mais de US$ 1 bi em suas contas bancárias dobrou no ano passado, pulando de oito para 16. A lista ainda liderada pelo americano Bill Gates, conta agora com 793 pessoas, recorde histórico.
Entre os 16 brasileiros, os mais bem colocados são os irmãos Joseph e Moise Safra, no 69º lugar, com uma fortuna avaliada em US$ 7,4 bilhões. A novidade, porém, foi a inclusão na lista de Constantino de Oliveira Júnior, um dos donos e presidente da Gol, que ficou no 698º lugar, com US$ 1,1 bilhão.
Os co-presidentes da Natura, Guilherme Leal e Antonio Luiz Seabra, também aparecem pela primeira vez, com US$ 1,4 bilhão cada. Entre os novatos estão ainda três outros membros da família Constantino, Elie Horn (Cyrela Brazil Realty) e Dorothéa Steinbruch e família (Companhia Siderúrgica Nacional e Grupo Vicunha).
Os outros brasileiros da lista são Aloysio de Andrade Faria (170º, US$ 3,2 bilhões), Jorge Paulo Lemann (413º, US$ 2,6 bilhões), Antonio Ermírio de Moraes e sua família (243º, US$ 2,5 bilhões), Júlio Bozano (413º, US$ 1,6 bilhão), Abílio Diniz e sua família (507º, 1,3 bilhão) e Marcel Telles (548º, 1,2 bilhão).
- O último ano foi extraordinário. Na economia mundial ocorreram coisas muito positivas - disse o diretor da revista, Steve Forbes, comentando a revalorização dos mercados, especialmente os de matérias-primas.
Bill Gates, com uma fortuna de US$ 50 bilhões, se mantém como o imbatível número 1, seguido pelo financeiro Warren Buffet, com US$ 42 bilhões.
Uma das surpresas este ano foi a ascensão ao terceiro lugar do multimilionário mexicano Carlos Slim. Ele acumula uma fortuna em diversos investimentos, a maior parte na área de telecomunicações, somando US$ 30 bilhões.
O quarto lugar é do dono da Ikea, o sueco Ingvar Kamprad, com US$ 28 bilhões, seguido pelo empresário hindu do aço Lakshmi Mittal.
Os bilionários do planeta acumulam propriedades e investimentos no valor total de US$ 2,6 trilhões, 18% a mais que no ano passado.
- Por que a lista está crescendo? A economia global vem se expandindo nos últimos dois anos num ritmo que não se via desde a Segunda Guerra Mundial, turbinada pelo boom do setor de commodities em meio a uma brisa de inflação - disse o executivo-chefe e editor-chefe da revista, Steve Forbes.
O levantamento também é fonte de muita especulação e crítica a cada ano, sobretudo quanto à metodologia de cálculo das fortunas, já que muitos bilionários não cooperam. Os dados são recolhidos por 30 jornalistas em sete países.
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