O número de horas pagas pela indústria, descontadas as influências sazonais, subiu 1,0% de março para abril, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em comparação a abril de 2012, o indicador avançou 0,1%. A taxa interrompeu uma série de 19 taxas negativas consecutivas.
No ano, o indicador relativo ao número de horas pagas pela indústria acumula queda de 1,3% e, em 12 meses, redução de 1,8%. Comparando o resultado de abril com igual mês de 2012, o IBGE revelou que as taxas foram positivas em sete dos 14 locais pesquisados e em dez dos 18 ramos pesquisados.
Em termos setoriais, as principais influências positivas partiram de alimentos e bebidas (3,6%), meios de transporte (2 0%), borracha e plástico (2,5%), refino de petróleo e produção de álcool (4,2%) e produtos de metal (1,3%). Em contrapartida, as principais influências negativas foram registradas em calçados e couro (-7,4%), outros produtos da indústria de transformação (-4,3%), vestuário (-4,0%), máquinas e equipamentos (-2,5%), produtos têxteis (-3,6%) e madeira (-6 0%).
Folha de pagamento
O valor da folha de pagamento real dos trabalhadores subiu 0,2% de março para abril, pelo indicador ajustado sazonalmente. No ano, a taxa acumulada é de 2,0% e, em 12 meses, de 3,6%. Em comparação a abril de 2012, a folha de pagamento na indústria avançou 2,6%. Foram registradas altas em 11 dos 14 locais pesquisados, com destaque para São Paulo (3,6%).
Ainda na comparação anual, o IBGE destacou que o valor da folha de pagamento real da indústria cresceu em 12 dos 18 setores investigados, com destaque para alimentos e bebidas (6,4%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos de comunicações (7,9%), produtos químicos (5,9%), produtos de metal (4,9%), meios de transporte (2,3%) e indústrias extrativas (4,9%). Os principais impactos negativos foram observados em papel e gráfica (-5,8%), metalurgia básica (-1,2%) e máquinas e equipamentos (-0,6%).