A abertura de uma pequena empresa traz para seu proprietário várias barreiras a serem superadas: a elaboração de um bom plano de negócios e sua implementação, concorrência, conhecimento do mercado, alcance dos primeiros resultados. Para quem optou em abrir seu próprio negócio por necessidade e não por oportunidade, algumas dessas fases foram ignoradas. Porém, surge a seguir uma das questões mais perturbadoras a serem resolvidas, que é a saúde financeira do negócio. Como esse empresário em fase inicial pode garantir o resultado de sua empresa, a qual começou de forma não planejada?
Para os primeiros problemas de "caixa", a política de incentivos através do crédito orientado vem ao encontro para preencher essa lacuna do empreendedor, desde a parte financeira que não foi estruturada, bem como a orientação por meio de um plano de negócios estruturado para aplicação dos recursos a serem captados.
O crédito orientado parte do pressuposto de uma avaliação e orientação por parte da instituição financeira para aplicação deste recurso. Caso o empreendedor não tenha capacidade de endividamento ou de garantias, um facilitador é a Sociedade Garantidora de Crédito (SGC), que oferece, em condições simplificadas, garantias e aval.
No Paraná, o pequeno empreendedor pode contar também com autarquias estaduais como a agência Fomento Paraná, que traz intermediação financeira, gestão de fundos e financiamentos com recursos próprios. Em comum, além do subsídio fornecido com condições facilitadas, estes e outros programas são um incentivo ao pequeno empreendedor, além de se tornarem estratégias para a fixação de renda local.