Reunidos no fim de novembro para um evento na sede do Conselho Regional de Economia do Paraná (Corecon-PR), economistas pertencentes ao governo, universidades e instituições civis foram unânimes em afirmar que o crescente volume de crédito ainda não traz riscos para a economia brasileira. Consultados pela Gazeta do Povo, os analistas disseram que, apesar de o volume de crédito em relação ao PIB seguir uma trajetória de crescimento desde 2003, o Brasil ainda não vive uma bolha de endividamento.
Segundo o Departamento Econômico do BC, de janeiro de 2003 até outubro de 2010 a proporção do crédito em relação ao PIB passou de 25,7% para 47,2%. No primeiro mês do governo Lula, o volume de dinheiro emprestado somava R$ 213 bilhões. Em outubro de 2010, alcançava R$ 852 bilhões um aumento de 300%. No período, o crédito livre para pessoas físicas aumentou 418%, enquanto a massa salarial evoluiu perto de 160%.
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