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Negócios

O “.com” quer ganhar o Brasil

Quando você pensa em registrar um domínio para sua empresa nem cogita ser um .com, certo? A terminação é para americanos, difícil de conseguir, paga em dólar e caríssima. Certo? São esses mitos que a detentora dos domínios. com.net em todo o mundo, a americana VeriSign, tenta derrubar há um ano. Em abril do ano passado a empresa conquistou um distribuidor brasileiro, com o objetivo de ganhar mercado no país. Antes disso, os usuários dos seus domínios no Brasil precisavam recorrer a distirbuidores americanos para obter o registro. Um contrato com a Nomer.com tem como meta aumentar a participação no mercado brasileiro, hoje em 14%, com 150 mil usuários. No mundo todo, a VeriSign detém quase 60%. Na América Latina, o share é de 50%, com exceção de Chile e Argentina, onde é pequeno.

Vamos aos mitos. As terminações .com e .net estão disponíveis para qualquer pessoa ou empresa no mundo, como comprovam os brasileiros Globo.com e Natura.net. Os 550 distribuidores com quem a VeriSign tem contrato em todo o planeta é que comercializam os domínios, mas em geral o usuário final tem contato com um revendedor, que faz a ponte. O preço é semelhante ao cobrado pelo detentor dos domínios terminados em .br, detido pela Registro.br, que cobra R$ 30 e faz a distribuição pela internet. Já a VeriSign cobra dos distribuidores US$ 6 pelo domínio .com e US$ 3,50 pelo .net, que chegam ao usuário entre R$ 30 e R$ 55.

Uma das estratégias da empresa para se se tornar conhecida e crescer no país é conquistar registrados no Brasil. "Queremos convencer as empresas brasileiras que já têm um domínio nacional a fazer um segundo registro, internacional, para quando puderem expandir os negócios para o exterior", explica a gerente da VeriSign para a América Latina, Erica Saito. É o caso da produtora Vitória Digital Vídeo, que começou recentemente a conquistar mercado fora do país. Além de vídeos institucionais, ela produz CDs promocionais para clientes de porte internacional, como a Claro e a Iveco. "Pretendemos fazer o registro .com, mas não é prioridade nos negócios", conta o diretor Rogério Vieira. Um orçamento previu gasto de R$ 600, com a hospedagem do novo site.

Outro foco de crescimento são as pequenas empresas que ainda não possuem registro de domínio. Nesse campo, apesar do número baixo de registros totais no país – 900 mil – a empresa está confiante, pois a média de crescimento anual é de 30%. Resta ganhar popularidade.

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