Entenda o histórico da febre aftosa no Paraná, desde a confirmação de um foco da doença no vizinho Mato Grosso do Sul:
10 de outubro Confirmada a existência do primeiro foco de aftosa em Mato Grosso do Sul.
21 de outubro Secretaria de Agricultura e Abastecimento (Seab) comunica a suspeita da doença em quatro fazendas do Paraná, supostamente trazida por animais que vieram de MS.
28 de outubro Laudo independente dos donos das fazendas sob suspeita aponta exames negativos para aftosa.
9 de novembro Laudo oficial do Laboratório Nacional Agropecuário (Lanagro) descarta a existência de focos de aftosa no estado.
11 de novembro Ministério da Agricultura diz que laudo não é conclusivo.
17 de novembro Paraná acusa pressão do ministério para assumir a existência do foco.
6 de dezembro 47 dias após o anúncio da suspeita, ministério confirma a existência de um foco no Paraná, em São Sebastião da Amoreira. Estado contesta.
12 de dezembro Entidades do agronegócio cobram o sacrifício sanitário dos animais para cumprir normas internacionais.
21 de dezembro Secretário Orlando Pessuti se reúne com o ministro Roberto Rodrigues, mas não muda posição do ministério.
27 de dezembro Técnicos do Ministério da Agricultura se reúnem com colegas da Seab. Secretaria concorda em sacrificar os animais, mas antes quer ouvir as entidades do Conesa.
11 de janeiro Conesa decide pelo sacrifício dos animais da Fazenda Cachoeira.
12 de janeiro Justiça Federal concede liminar impedindo o sacrifício do rebanho e obriga o ministério a apresentar os laudos técnicos que o levaram a concluir pela aftosa.
25 de janeiro Comissão de técnicos da União Européia inicia visita ao Paraná e a Mato Grosso do Sul, para avaliar as medidas contra a aftosa. Dependendo da conclusão, bloco poderá levantar embargo à importação de carnes dos dois estados.
27 de janeiro Ministério apresenta os laudos pedidos pela Justiça Federal.