O que muda com a fusão Itaú e Unibanco

Comunicado informa que novo banco resultante da fusão entre Itaú e Unibanco será o maior do hemisfério sul. Segundo Itaú, nada muda operacionalmente para clientes dos bancos.

Tire algumas dúvidas sobre o resultado da fusão:

O que significa a operação?

Os bancos brasileiros Unibanco e Itaú anunciaram nesta segunda-feira (3) que se unirão para formar um conglomerado com valor de mercado entre os 20 maiores do mundo. O novo banco deverá ser o maior do hemisfério sul, segundo comunicado oficial do banco Itaú.

Qual será o nome da nova instituição?

A nova controladora será denominada Itaú Unibanco Holding S.A

A operação precisa ser aprovada por alguém?

A operação precisa ser aprovada em assembléia extraordinária de acionistas, pelo Banco Central do Brasil e demais autoridades competentes.

O que muda para os clientes dos bancos?

De acordo com o comunicado oficial do Itaú, nada muda operacionalmente para os clientes dos dois bancos neste momento. Todos continuarão a utilizar normalmente os diferentes canais de atendimento, cheques, cartões e demais produtos e serviços.

Qual será a estrutura do conglomerado gerado pela fusão?

Contará com aproximadamente 4.800 agências e PABs, representando 18% da rede bancária, e 14,5 milhões de clientes de conta corrente, ou 18% do mercado. Em volume de crédito representará 19% do sistema brasileiro, e em total de depósitos, fundos e carteiras administradas atingirá 21%.

Qual será o patrimônio do novo banco?

O banco resultante da fusão terá R$ 575 bilhões em ativos e patrimônio líquido de cerca de R$ 51,7 bilhões.

Qual será o modelo adotado na formação da nova instituição financeira?

Os controladores da Itaúsa e Unibanco constituirão uma holding em modelo de governança compartilhada. O Conselho de Administração será presidido por Pedro Moreira Salles (atual Unibanco) e o presidente-executivo será Roberto Egydio Setubal (atual Itaú).