A Casa Branca divulgou um comunicado afirmando que o presidente dos EUA, Barack Obama, e a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, concordaram ontem que a zona do euro não deve abandonar seus planos de reforma fiscal, mesmo enquanto busca medidas para impulsionar o crescimento econômico.
Obama e Merkel tiveram uma reunião bilateral, após o encontro de dois dias do G-8 em Camp David. O líder norte-americano pressionou os europeus para colocar a questão do crescimento no topo da agenda, mas a representante alemã tem defendido a austeridade como melhor forma de combater a crise da dívida na zona do euro.
Após a reunião bilateral, um representante da Casa Branca disse que houve um entendimento de que os incentivos ao crescimento "não devem tomar o lugar da reforma fiscal", e que ambos devem "andar juntos". "Há um crescente reconhecimento da necessidade de adotar medidas imediatamente para promover o crescimento na zona do euro, e também para buscar a consolidação fiscal que a chanceler Merkel e outros têm se focado", disse o vice-conselheiro nacional de segurança do governo norte-americano, Ben Rhodes.
Depois do encontro, Merkel e Obama se dirigiram para Chicago, onde ocorre hoje e amanhã uma reunião de cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). As informações são da Dow Jones.
- G-8 dá prioridade ao crescimento e à criação de emprego
- Para Obama, crescimento e emprego são prioridades
- Líderes mundiais do G8 prometem combater desordem financeira
-
Agro diminui demanda por mão de obra básica e “caça” profissionais qualificados
-
Como Lula se livrou de ter que devolver o relógio de grife que recebeu pela presidência
-
Hora das contas: o que está sendo feito para evitar que o Brasil tenha o maior imposto do mundo
-
CPAC tem discurso contra George Soros e interferência internacional nas eleições
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast