Com esperança de romper um impasse entre os partidos, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, deverá fazer nesta terça-feira (30) uma nova oferta aos parlamentares republicanos. Obama deve apoiar uma reforma no sistema tributário, na qual as empresas terão de pagar menos impostos. Em troca, o presidente deseja receber uma garantia que os ganhos únicos da reforma serão usados para sustentar várias propostas para criação de empregos.
Obama deverá expor o plano em um discurso em Chattanooga, no estado norte-americano do Tennessee. A proposta é em uma tentativa de conquistar parlamentares republicanos que já se opuseram a pedidos da Casa Branca por novos gastos em estradas e pontes, e outros projetos de promoção de empregos.
O acordo faz parte de um esforço renovado da Casa Branca para chamar a atenção para o mercado de trabalho e a economia. Na semana passada, Obama começou uma série de palestras dedicadas a discutir a necessidade de Washington em tomar medidas mais agressivas para fortalecer a classe média e para impulsionar o crescimento econômico de longo prazo.
No passado, Obama disse que concordaria em reduzir as taxas de impostos corporativos apenas como parte de um plano maior para reformar o código tributário para os indivíduos. O plano também incluiria a eliminação de vantagens fiscais que beneficiam norte-americanos mais ricos e a utilização de recursos para redução do déficit.
Sem nenhum avanço em vista, Obama deve abrir mão de sua luta para incluir reformas nas taxas de impostos para indivíduos, contanto que os republicanos concordem em usar os ganhos extraordinários obtidos com a reforma em medidas que, segundo Obama, elevarão os salários e criarão postos de trabalho, disseram autoridades da Casa Branca. Eles não fornecerem uma estimativa do tamanho dos ganhos.
Muitos republicanos dizem que novas receitas vindas da revisão do código tributário devem ser voltadas a cobrir o custo da redução dos imposto. A Casa Branca deixou claro que se os republicanos mantiverem essa posição e forem contra o financiamento de programas de empregos, Obama não deve concordar. Fonte: Dow Jones Newswires.