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O presidente americano, Barack Obama, e a chanceler alemã, Angela Merkel, concordaram neste sábado (19) em que a Eurozona não deve abandonar as reformas fiscais, embora busque retomar o crescimento, indicou um porta-voz da Casa Branca.

Os chefes de governo reuniram-se na casa de campo do presidente americano, em Camp David (nordeste), após a reunião de cúpula de dois dias do G8, dominada pela crise da dívida na Europa.

Enquanto Obama, que busca a reeleição, incentivou os colegas europeus a retomarem o crescimento, a chanceler alemã se manteve firme sobre as medidas de austeridade para combater a crise da dívida que afeta a zona do euro.

Após o encontro, o conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Ben Rhodes, explicou que os líderes concordaram em que promover o crescimento não significa "substituir a reforma fiscal", e sim que ambas as medidas caminham juntas.

"Há um reconhecimento da necessidade de medidas imediatas para promover o crescimento da Eurozona (...) bem como manter a consolidação fiscal que a chanceler Merkel e outros líderes apontaram", disse Rhodes.

Obama e Merkel discutiram não apenas que passos dar para realizar reformas estruturais na zona do euro, mas também "medidas que possam tomar em cima destas para promover o crescimento e ajudar a estabilizar a situação", acrescentou o conselheiro da Casa Branca.

Após o encontro, Merkel e Obama dirigiram-se a Chicago, onde acontece a reunião de cúpula da Otan.

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