Um dia após o anúncio de que o desemprego nos Estados Unidos é o pior desde o fim da Segunda Guerra Mundial, o presidente eleito, Barack Obama, elevou sua promessa de geração de empregos. Segundo informou hoje em seu comunicado semanal de rádio e na internet, o pacote de estímulo econômico que Obama pretende implementar vai gerar até 4 milhões de postos de trabalho em dois anos, quase 90% no setor privado.
Inicialmente, a promessa era de que o plano anticrise do próximo governo americano - chamado de Plano de Reinvestimento e Recuperação dos Estados Unidos - criaria 2,5 milhões de empregos. O valor estimado do plano é de US$ 775 bilhões, que seriam usados em investimentos e cortes de impostos.
Num documento de 14 páginas divulgado hoje em seu site, Obama detalhou os efeitos que o pacote terá na geração de empregos, em mais um esforço para convencer o Congresso americano a aprová-lo rapidamente. O presidente eleito trabalha para que seu plano seja aprovado poucos dias após sua posse, que ocorre no dia 20 de janeiro.
O relatório adverte que, sem um plano de recuperação econômica, a taxa de desemprego nos EUA poderia bater 9%, acima dos 7,2% atuais. Se o plano for aprovado, o documento prevê que o desemprego ainda cresceria nos próximos meses, mas já começaria a cair no segundo semestre de 2009.
Segundo o jornal "The New York Times", o comunicado foi destinado a combater algumas críticas de que o plano de Obama criaria postos de trabalho burocráticos, em vez de colocar as pessoas para trabalhar de fato.
Obama diz no relatório que seu plano poderia criar cerca de 500 mil empregos fazendo novos investimentos em energia limpa, duplicando a produção de energia alternativa para os próximos três anos, e melhorando a eficiência energética dos edifícios públicos e residências.
O documento também sugere que cerca de 400 mil empregos poderiam ser criados através da construção e reparação de estradas, escolas e pontes. Além disso, mais de 200 mil empregos seriam criados na área de saúde, particularmente através da criação de um sistema nacional informatizado de registros médicos.
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