O presidente americano, Barack Obama, disse nesta sexta-feira que seria muito pior para a Grécia abandonar a Eurozona, cujos dirigentes sabem que é preciso atuar com urgência para enfrentar a crise.

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"Sabemos dos sacrifícios feitos pelo povo grego e os líderes europeus entendem a necessidade de apoiá-los caso queiram permanecer na Eurozona", disse.

"As decisões requeridas são duras, mas a Europa tem a capacidade de tomá-las. (...) E quanto antes atuarem e quanto mais decisivas e concretas forem as ações, mais cedo o povo e os mercados recuperarão a confiança e menores serão os custos" das soluções, disse em um momento no qual a situação dos bancos na Espanha preocupam os mercados.

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"É preciso atuar mais rapidamente para injetar capitais aos bancos em dificuldades", argumentou o presidente dos Estados Unidos, que afirmou que é "possível" resolver os problemas da Europa.

Além disso, o presidente americano sugeriu às autoridades do velho continente que adotem uma visão de longo prazo "para uma zona do euro mais sólida", com uma colaboração também em matéria de política orçamentária e bancária.

Obama também pediu que o Congresso "reconsidere" o plano de emprego que sua administração apresentou em setembro passado, para compensar o impacto sobre a economia dos Estados Unidos nas dificuldades econômicas da Europa.

"Devido aos ventos contrários que temos neste momento, peço (ao Congresso) para que reconsidere (o plano), porque são medidas que podemos adotar já com o objetivo de por mais pessoas para trabalhar", declarou Obama aos jornalistas.

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