O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, iniciou nessa quarta-feira (10) uma rodada de reuniões com líderes no Congresso em busca de uma solução para a crise do Orçamento.

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Obama reuniu-se na Casa Branca com os líderes democratas da Câmara de Representantes e hoje deverá reunir-se com os republicanos e com a bancada democrata no Senado, em uma ofensiva política contra a paralisação parcial da administração, que considera ser "completamente desnecessária", e em busca do aumento do teto da dívida.

A Casa Branca informou, em comunicado, que durante a reunião de cerca de uma hora, o presidente agradeceu o apoio dos democratas a um orçamento temporário livre de condições para restabelecer as operações das agências federais e "pôr fim à dor desnecessária" causada pela paralisação da administração.

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De acordo com a nota, Obama e os democratas no Congresso continuarão a fazer pressão para que os líderes republicanos na Câmara Baixa permitam um simples voto de sim ou não a uma medida orçamental aprovada pelo Senado que restabeleceria a normalidade.

O presidente e os democratas concordam que não podem permitir que parte da bancada republicana – o Tea Party – exija o pagamento de um "resgate" por fazer o trabalho que lhes compete.

Obama reiterou o desejo de que, uma vez resolvida a crise atual, possa iniciar o diálogo com ambos os partidos sobre um acordo mais amplo em relação ao Orçamento, centrado na criação de emprego, no crescimento econômico e no fortalecimento da classe média.

Em entrevista a um canal da cadeia CBS, o presidente insistiu em condicionar as negociações ao fato de os republicanos da Câmara Baixa financiarem as operações do governo.

Obama sugeriu que a situação atual se deve à intransigência do presidente da Câmara Baixa, John Boehner, e dos demais republicanos e à ideia dele de o país de aproximar do precipício se a Casa Branca não desistir da reforma da saúde.

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