O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pediu neste sábado (12), em seu programa semanal de rádio, que o Senado aprove uma ampla reformulação da regulação dos mercados financeiros do país. Ontem, um projeto nesse sentido foi aprovado pela Câmara de Representantes. As ações das empresas de Wall Street, "na falta de uma supervisão forte, intensificaram o ciclo de formação e estouro de bolha e levaram a uma crise financeira que ameaçou trazer abaixo toda a economia", disse Obama, destacando que muitos norte-americanos contribuíram para isso ao tomar emprestado sem ter como pagar. O presidente elogiou a Câmara por ter aprovado o projeto.

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De acordo com a proposta, as empresas que oferecem cartões de crédito, empréstimo imobiliário e outros produtos ao consumidor seriam inspecionadas pela Agência de Proteção Financeira do Consumidor, ainda a ser criada. Fundos de proteção (hedge) e outros grupos privados de investimento teriam de se registrar, pela primeira vez, junto à SEC, a comissão norte-americana que lida com valores mobiliários.

Ao apresentar a resposta dos republicanos a Obama, a representante Marsha Blackburn, republicana do Tennessee, concentrou-se na conferência sobre mudança climática que está acontecendo em Copenhague e na qual Obama deverá estar presente no final da semana que vem. Blackburn criticou a agenda de Obama e afirmou que a conferência "vai propor limites de emissão obrigatórios que destruirão milhões de empregos nos EUA e estragarão nossa competitividade por décadas". Ela alertou também que um sistema de limites e trocas para controlar as emissões de carbono seria uma "pesadelo burocrático" que aumentaria os custos de energia para empresas e famílias.

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