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EUA

Obama pressiona por plano para economia; reúne-se com assessores

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, prometeu no sábado usar o pacote de recuperação econômica no valor US$ 825 bilhões para gerar empregos, melhorar o sistema de saúde e expandir o uso de energia renovável. O pacote ainda espera aprovação.

O novo presidente, que tomou posse na terça-feira, enfrenta a pior crise econômica do país desde a Grande Depressão. Ele reuniu-se com assessores econômicos no sábado, depois de vários dias fazendo lobby com parlamentares para obter uma aprovação rápida de seu pacote de estímulo à economia.

A equipe econômica de Obama também está empenhada em desenvolver um plano para destinar a metade restante do pacote de 700 bilhões de dólares aprovado pelo Congresso no ano passado, para ajudar empresas do setor financeiro norte-americanas.

Espera-se que o plano ajude bancos em dificuldades, além de auxiliar as pessoas que podem perder suas casas devido à crise hipotecária. O jornal Washington Post disse no sábado que o plano pode ser levado ao Congresso na semana que vem.

A Casa Branca não deu detalhes sobre o que foi discutido na reunião de Obama com a equipe econômica nem informou os nomes das pessoas que participaram do encontro. Em seu primeiro discurso semanal divulgado na Internet e rádio após a posse, ele defendeu rapidez na aprovação do plano.

Obama, com o argumento de que mais pessoas ficaram desempregadas nesta semana do que em qualquer outra época em 26 anos, relembrou que o desemprego pode atingir a casa dos dois dígitos e que a economia pode perder 1 trilhão de dólares, caso nada seja feito a respeito.

"Se não agirmos com audácia e rapidamente, uma situação que já está ruim pode ficar dramaticamente pior", disse. Obama espera assinar o plano de recuperação econômica dentro de um mês.

A Casa Branca publicou um relatório sobre o impacto do plano de estímulo em seu site na Internet, www.whitehouse.gov, na manhã de sábado. Assessores disseram que o relatório "deu corpo" aos objetivos já expressos por Obama anteriormente.

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