Barak Obama discursa para vizinhança Reno, Nevada, depois de encontro com mutuários para discutir a crise do setor imobiliário.| Foto: Larry Downing/Reuters

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pediu nesta sexta-feira (11) ao Congresso para aprove medidas de apoio aos devedores de empréstimos imobiliários, em um ato público no estado de Nevada, epicentro da crise de execuções hipotecárias.

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Obama, com uma bandeira americana ao fundo e ao lado de um casal de devedores, disse na cidade de Reno que seu esquema para permitir o refinanciamento dos empréstimos é o tipo de política de sentido comum a qual um presidente republicano se oporia.

"Estou exortando o Congresso a dar a cada proprietário de residência responsável a chance de abater, em média, US$ 3 mil ao ano com o refinanciamento de suas dívidas", disse Obama, visando claramente os eleitores da classe média, fundamentais para sua reeleição em novembro.

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"É uma ideia simples, e tem muito sentido. E sei que terá impacto", justificou Obama.

O plano mencionado por Obama, iniciado em 2009 e reformulado em outubro de 2011, permite aos proprietários devedores renegociar os termos de seus empréstimos aproveitando a atual queda nas taxas de juros, mas segundo Obama, o Congresso ainda pode eliminar algumas barreiras regulatórias.

Segundo Obama, desde a intervenção do governo os pedidos de refinanciamento cresceram quase 50%, em todo o país, mas especialmente em Nevada, com 230%.

O presidente acredita que pode ser feito mais. "Já existe um projeto de trabalho. É apoiado pelos economistas independentes, pelos líderes industriais, e o Congresso deveria aprová-lo agora".

Obama fez o apelo diante da casa de Val e Paul Keller, um casal cujo valor da residência caiu de US$ 168 mil para US$ 100 mil dólares após a crise econômica. Em Nevada, 60% dos proprietários devem mais que o valor da casa que financiaram.

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