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O presidente Barack Obama deve nomear nesta sexta-feira (6) executivos, acadêmicos e sindicalistas para um novo painel que lhe dará consultoria a respeito da recuperação da economia e do abalado sistema financeiro dos EUA.

Paul Volcker, ex-presidente do Federal Reserve, já havia sido indicado em novembro para dirigir o Conselho Consultivo da Recuperação Econômica, semelhante a um conselho criado no governo de Dwight Eisenhower para tratar de questões de inteligência.

Volcker e Obama devem anunciar às 14h15 de Brasília os demais 15 integrantes do conselho econômico.

A Casa Branca já anunciou alguns nomes do futuro grupo, entre eles Robert Wolf (presidente e executivo-chefe do UBS Group Americas); Jim Owens (presidente e executivo- chefe da Caterpillar); Anna Burger (secretária-tesoureira da central sindical União Internacional dos Empregados do Serviço); Penny Pritzker (presidente e fundador da imobiliária Pritzker Realty Group e ex-coordenador de finanças da campanha eleitoral de Obama); Laura D'Andrea Tyson (ex-economista do governo de Bill Clinton, hoje professora da Universidade da Califórnia-Berkeley); William Donaldson (presidente da SEC - órgão de fiscalização do setor financeiro - no governo de George W. Bush); e Martin Feldstein (economista da Universidade Harvard, ex-funcionário do governo de Ronald Reagan).

A nomeação dos novos consultores ocorre em meio a uma nova onda de dados econômicos mostrando aumento do desemprego e da recessão.

Obama vem pressionando o Congresso a aprovar um pacote de quase 900 bilhões de dólares para estimular a economia, por meio de cortes de impostos e gastos públicos.

Além disso, na segunda-feira (9), o secretário do Tesouro, Timothy Geithner, deve divulgar um plano para organizar o sistema bancário e estimular o crédito. Obama também promete priorizar a reforma das regras de Wall Street, já que a falta de fiscalização sobre o setor financeiro é apontada como a principal causa do colapso.

Em novembro, ao anunciar a ideia de criar um Conselho Consultivo da Recuperação Econômica, Obama disse que sua intenção era evitar que o governo tomasse decisões "insulares."

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