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O presidente dos EUA, Barack Obama, deve começar neste sábado a trabalhar pela aprovação de um acordo de livre-comércio com a Coreia do Sul, que, segundo ele, vai aumentar as exportações anuais norte-americanas de carros, produtos agrícolas, e outros bens de serviços em 11 bilhões de dólares.

Barack Obama dará no sábado uma declaração pública sobre o acordo, que foi adiado por três anos devido à preocupação dos EUA em relação às indústrias da carne e automobilística.

Um acordo firmado com os negociadores sul-coreanos na sexta-feira abre caminho para a ação do Congresso em relação ao acordo em 2011.

Grupos empresariais dos EUA esperam que o acordo de livre-comércio, assim como acordos comerciais que vêm sendo adiados com o Panamá e a Coréia do Sul, possam criar uma cooperação entre a administração democrata de Obama e os Republicanos do Congresso, que ficaram com a maioria das cadeiras na Câmara dos Deputados, nas eleições de novembro.

"No mês passado em Seul, eu instruí nossos negociadores para que conseguissem o melhor acordo para os trabalhadores norte-americanos e esse acordo faz exatamente isso", declarou Obama.

Obama disse que o acordo de livre-comércio, fechado depois de intensas negociações, incrementará as exportações para a Coréia do Sul em 11 bilhões de dólares e garantirá, pelo menos, 70 mil empregos americanos.

A Câmara de Deputados e o Senado americanos precisam aprovar o acordo e o líder do Senado, o republicanos Mitch McConnel, disse que pretendia trabalhar com Obama para conseguir a aprovação.

"O objetivo de melhorar o acesso ao mercado para fazendeiros americanos, empresários e fabricantes é algo que o presidente e eu temos em comum", disse. "Nós dois concordamos que expandir o mercado internacional através de acordos de livre comércio vai criar bons empregos, que são muito necessários nesse momento de altas taxas de desemprego."

Os EUA e a Coreia do Sul assinaram um acordo comercial em 30 de junho de 2007, mas a ratificação desse acordo foi adiada devido a um impasse envolvendo os carros dos EUA e a abertura do mercado sul-coreano de carne.

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