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EUA

Obama vê "dias melhores" após dados de emprego

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse hoje que vê "melhores dias pela frente" para o país, depois que o relatório do Departamento de Trabalho mostrou que o setor privado criou milhares de empregos em agosto. No entanto, o documento não foi de todo positivo. A economia norte-americana perdeu 54 mil vagas em agosto e a taxa de desemprego subiu de 9,5% para 9,6%.

Em um discurso acompanhado de sua equipe econômica na Casa Branca, Obama afirmou que é "positivo" o setor privado ter criado 67 mil empregos no mês passado, marcando o oitavo mês seguido de crescimento. O presidente reconheceu, porém, que a economia não está se recuperando rápido o bastante e defendeu os esforços de sua administração para acelerar o crescimento. "Não existe uma solução rápida para a pior recessão que tivemos desde a Grande Depressão", comentou.

O presidente também afirmou que vai detalhar novas políticas para estimular a criação de empregos na semana que vem. Obama tem dito que quer prorrogar a redução de impostos para norte-americanos de classe média e que está considerando medidas para reforçar a infraestrutura do país. Ele afirmou que está confiante de que os EUA estão indo na direção certa.

"Nós ainda somos os líderes mundiais em inovação, descobertas e empreendedorismo. Se quisermos fazer o melhor, não para a próxima eleição, mas para a próxima geração, então nós faremos com que a economia norte-americana se torne mais forte do que era antes", acrescentou.

Respondendo a perguntas após seu discurso, Obama foi questionado se teria se arrependido de ter dito que os últimos meses foram "o verão da recuperação". "Eu não me arrependo da opinião de que nós estamos avançando por causa das medidas que tomamos", afirmou.

A frágil situação econômica tem pressionado Obama, que está enfrentando cada vez mais críticas em relação aos esforços de estímulo econômico de sua administração, que não seriam suficientes. O presidente e sua equipe econômica estão considerando uma segunda rodada de políticas para impulsionar o crescimento dos EUA, embora menos dispendiosas que as anteriores.

Ainda não está claro, porém, qual é a aceitação do Congresso para novas medidas de estímulo. Obama novamente reiterou seu pedido para que o Senado aprove um projeto que forneceria bilhões de dólares em incentivos para pequenas empresas começarem a contratar.

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