Comunicado divulgado nesta segunda-feira pela Casa Branca informa que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, vetaria um plano proposto pelos deputados republicanos para aumentar o teto da dívida do país, reduzir os gastos e limitar gastos futuros. "Em vez de buscar uma declaração política vazia e metas políticas irrealistas, é necessário nos mover além da política simples e encontrar um terreno comum bipartidário", afirmou a Casa Branca.

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Líderes da Câmara colocarão em votação seu plano com a abordagem de "cortar, limitar e equilibrar" nesta semana. Espera-se que o projeto seja aprovado na Câmara, que é controlada pelos republicanos, mas fracasse no Senado, que é controlado pelos democratas.

A proposta elevaria o teto da dívida em US$ 2,4 bilhões e cortaria os gastos em um montante equivalente. A proposta também limitaria gastos futuros a 18% do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA. E o aumento do teto da dívida seria ligado a uma aprovação do Congresso a uma emenda constitucional que exija um orçamento federal equilibrado.

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O plano republicano surgiu após semanas de negociações com os Democratas e a Casa Branca não resultarem em um acordo para reduzir o déficit e elevar o limite de endividamento. Se o teto da dívida não for elevado até 2 de agosto, os EUA começaram a dar calote em suas dívidas. Tal perspectiva, alertou Obama, pode colocar o país novamente em recessão.

Em uma entrevista à imprensa na semana passada, Obama afirmou que não havia visto a proposta específica dos republicanos, mas considerou o movimento como meramente político. "Minha expectativa é de que provavelmente a Câmara votará algumas coisas apenas para fazer declarações políticas", disse. As informações são da Dow Jones.