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As obras da Usina Hidrelé­trica Colíder, no Rio Teles Pires, de responsabilidade da Com­panhia Paranaense de Energia (Copel), foram embargadas. Além do embargo, a empresa foi multada em R$ 1,2 milhão. Cerca de mil trabalhadores ficarão em casa aguardando que a empresa regularize sua situação perante o órgão ambiental.

A punição ocorreu após uma inspeção realizada pelo Ministério Público Estadual e pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema/MT) no canteiro de obras da usina constatar que a Copel não estaria cumprindo as determinações administrativas e a notificação recomendatória do MPE. A empresa também não acatou decisão judicial que suspendeu as obras, no mês de agosto, por ausência de um Plano de Gerencia­mento de Resíduos Sólidos (PGRS), nem a suspensão do licenciamento da Sema, em setembro.

O promotor Marcelo Caeta­no Vacchiano disse que, antes do embargo, a empresa teria sido informada sobre as irregularidades nas áreas de engenharia e meio ambiente, incluindo a execução e implementação do PGRS. Segundo Vacchiano, a notificação recomendatória do MPE, que embasou a decisão de suspensão das obras, mostrou que a geração dos mais de 8 mil empregos diretos e indiretos na região acarretará diversos impactos negativos. Para os promotores, os municípios de Colíder e Nova Canaã do Norte não estão suficientemente aparelhados para receberem tamanho afluxo populacional.

Segundo o MP, o processo que envolve o licenciamento do empreendimento define as responsabilidades sociais dos empreendedores. Segundo o órgão, a empresa aplica R$ 120 milhões em programas am­­bien­­tais na Usina Hidrelétrica de Energia de Mauá e pretende investir menos de R$ 500 mil em Colí­der. Por meio da assessoria de imprensa, a Copel co­­municou que ainda não tem um posicionamento sobre a decisão.

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