As obras da hidrelétrica de Belo Monte, na região de Altamira, a 900 km de Belém, foram retomadas parcialmente na sexta-feira (16) após terem sido paralisadas por causa de um quebra-quebra no final de semana anterior.
Para impedir novos tumultos, a Polícia Militar e a Força Nacional de Segurança agora fazem a escolta dos canteiros de obras.
A retomada ainda não foi total porque, dos cerca de 15 mil operários da hidrelétrica, 5.500 haviam sido dispensados para viajarem às suas cidades de origem e ainda não tiveram tempo de retornar.
A partir de segunda-feira, eles começam a chegar para retomar as atividades, prevê o Consórcio Construtor de Belo Monte (CCBM).Além disso, é preciso reconstruir parte das instalações. O quebra-quebra destruiu alojamentos, refeitórios, escritórios e até máquinas da obra.
O CCBM prevê que até a próxima quarta-feira (21) as obras devem voltar ao ritmo normal.Ainda não está previsto o aumento da carga de trabalho para compensar os dias parados.
A obra parou no início da semana, logo após o quebra-quebra no fim de semana. Os operários iniciaram a paralisação, mas a própria empresa decidiu então dar folga para evitar mais prejuízos.
A confusão foi provocada por operários revoltados com a proposta de reajuste salarial do consórcio (11%, ante pedido de 33% do sindicato dos trabalhadores). Eles rejeitaram o reajuste oferecido e o consórcio agora precisa fazer uma nova proposta. Se não houver acordo, há risco de uma greve geral.
Na próxima semana, a Polícia Civil de Altamira deve concluir o inquérito sobre o fato e pedir o indiciamento de operários envolvidos.
A hidrelétrica de Belo Monte tem previsão para ser concluída em 2019 e será a terceira maior do mundo.
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Doações dos EUA para o Fundo Amazônia frustram expectativas e afetam política ambiental de Lula
Painéis solares no telhado: distribuidoras recusam conexão de 25% dos novos sistemas
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast