Brasil, China, Índia e Rússia estão crescendo fortemente, avaliou a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) nesta quarta-feira (26), elevando suas previsões para as quatro grandes economias emergentes.
No Brasil, os investimentos em infraestrutura ajudarão o crescimento novamente, apesar da política monetária mais apertada e do início de cortes de gastos.
A OCDE projeta uma expansão econômica brasileira de 6,5% neste ano, ante prognóstico anterior de 4,8%. Para 2011, a estimativa é de avanço de 5%.
A OCDE alertou que o superaquecimento pode ser um problema na China e pediu por aumento de juros e um câmbio mais flexível. A entidade prevê para o país um crescimento de 11,1% em 2010 e de 9,7% em 2011.
Com a esperada retomada da produção agrícola na Índia, o crescimento lá deve ser forte no curto prazo, segundo a entidade. A expansão neste ano deve ser de 8,2% e no próximo, de 8,5%.
A Rússia deveria usar as receitas petrolíferas para eliminar o déficit fiscal mais rapidamente, avaliou a OCDE, que prevê um crescimento de 5,5% em 2010 e de 5,1% em 2011.
Mundo em recuperação
A economia global está se recuperando da recessão mais fortemente que o inicialmente previsto, com a Ásia liderando o caminho, avaliou a OCDE.
A organização elevou o prognóstico para o crescimento mundial neste ano para 4,6% e para 2011 para 4,5%. O cenário anterior apontava expansão de 3,4% em 2010 e de 3,7% em 2011, após contração de 0,9% em 2009.
A OCDE elevou sua projeção para a expansão nos Estados Unidos em 2010 e 2011 para 3,2%, ante previsão anterior feita em novembro de 2,5 e 2,8%, respectivamente.
A entidade estimou um crescimento japonês de 3% em 2010 e de 2% em 2011, números elevados ante as estimativas de novembro de, respectivamente, 1,8 e 2%.
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