Existem indicações cada vez mais fortes de que a economia mundial está no caminho para a recuperação, com os países desenvolvidos e os países em desenvolvimento emergindo da crise, de acordo com dados divulgados pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). O índice composto de indicadores antecedentes da atividade econômica dos 30 membros da instituição subiu para 97,8 em julho, de 96,3 em junho. O Brasil não faz parte da OCDE.
A OCDE afirmou que os indicadores "apontam para uma ampla recuperação econômica". "O índice composto de indicadores antecedentes mostram fortes sinais de recuperação na maior parte das economias da OCDE", disse a instituição. "Claros sinais de recuperação são agora visíveis em todas as grandes economias, em particular na França e na Itália, bem como na China, Índia e Rússia".
Entre as economias em desenvolvimento, China e Índia mostraram os sinais mais claros de recuperação, com os indicadores antecedentes apenas 0,7 e 1,1 pontos, respectivamente, abaixo de seus níveis de julho de 2008. O índice para a China subiu para 99,4 em julho, de 98,0 em junho, enquanto o índice para a Índia avançou para 98,6, de 97,3.
Brasil e Rússia, porém, têm mais a fazer. O índice para a Rússia ficou 13,6 pontos abaixo do nível de julho do ano passado, em 92,8, e o do Brasil ficou 9,8 pontos menor, em 97,4. Na comparação com junho deste ano houve alta. Naquele mês, o índice para a Rússia havia sido de 91,5 e o do Brasil tinha ficado em 97,2.
O índice de indicadores antecedentes para os Estados Unidos subiu para 96,0 em julho, de 94,4 em junho, enquanto o índice para a zona do euro avançou para 100,5, de 98,7. O índice para o Japão cresceu para 94,9, de 93,5 em junho
Algumas economias têm agora indicadores antecedentes maiores do que os que tinham no mesmo mês do ano passado - um sinal firme de que estão em recuperação. Em julho, o índice para a França ficou 4,6 pontos acima do registrado em julho de 2008, enquanto o índice para a Itália foi 8,0 pontos maior. O índice para o Reino Unido ficou 1,2 pontos mais alto na mesma comparação.
Os dados vão renovar a confiança dos formadores de política, já que os indicadores antecedentes têm um bom histórico de antecipar acelerações ou declínios na atividade econômica desde a década de 1980.
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