Os preços ao consumidor das economias desenvolvidas subiram em maio no ritmo mais forte desde outubro de 2008, puxados pela inflação da energia e dos alimentos, principalmente nos EUA e no Canadá, afirmou a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Segundo dados da OCDE, os preços ao consumidor de seus 34 países membros aumentaram 3,2% nos 12 meses até maio, depois de terem crescido 2,9% no ano até abril.
A alta da energia e dos alimentos é a principal fonte de inflação. Nos 12 meses até maio, os preços dos alimentos subiram 3,9%, depois da alta de 3,1% até abril. Os preços da energia avançaram 14,2%, em seguida a 13,8% na mesma comparação.
Uma preocupação para os bancos centrais é o fato de haver claros sinais de que outros bens e serviços também estão subindo mais rapidamente. Na área da OCDE, o núcleo da taxa de inflação - que exclui itens voláteis como energia e alimentos - subiu 1,7% em maio, em comparação com 1,6% em abril, no nível mais alto desde julho de 2009.
Em seu mais recente relatório sobre as perspectivas para a economia global, a OCDE instigou os bancos centrais a elevarem as taxas básicas de juros com o objetivo de combater o aumento das pressões inflacionárias.
A OCDE afirmou que as maiores altas na taxa de inflação anual foram registradas na América do Norte, com 3,7% no Canadá em maio, em comparação com 3,3% em abril, e 3,6% nos EUA em maio, de 3,2% em abril.
A taxa anual de inflação na maior parte das economias da Europa ficou estável ou caiu levemente, mas em alguns grandes países em desenvolvimento houve aumento - como o de 5,5% na China em maio, de 5,3% em abril, e o de 4,6% na África do Sul, de 4,2% na mesma comparação.
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