A Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) cortou suas estimativas de crescimento para as principais economias desenvolvidas nesta segunda-feira (15), reduzindo também sua perspectiva para o Brasil neste ano e no próximo.
A OCDE também pediu estímulo muito mais agressivo do Banco Central Europeu (BCE) para conter o risco de deflação na zona do euro, ampliando a crescente pressão sobre o banco para impulsionar o crescimento antes de uma reunião de ministros das Finanças e membros de bancos centrais do G20 nesta semana na Austrália.
Ao atualizar suas projeções de crescimento para as principais economias desenvolvidas, a OCDE estimou expansão na zona do euro de apenas 0,8% neste ano, subindo para 1,1% em 2015.
Isso marca uma forte redução em relação ao seu Cenário Econômico de maio para a zona do euro, quando projetou crescimento de 1,2 % em 2014 e de 1,7% em 2015.
Para o Brasil, a OCDE reduziu a expectativa de crescimento neste ano para 0,3%, ante 1,8%. Para 2015, a expectativa é de expansão de 1,4%, contra 2,2% anteriormente.