De acordo com informações divulgadas pelo Anuário Pay-TV 2006, existe atualmente, no Brasil, uma oferta de 107 canais de TV paga, apresentados em 15 gêneros de programação, que se somam às redes e canais de TV aberta em VHF e canais de UHF.
Em 1998, quando o anuário passou a acompanhar os números do setor, havia pouco mais de 60 canais disponíveis aos assinantes brasileiros. O crescimento corresponde atualmente a cerca de 70% na oferta de conteúdo desde o primeiro levantamento.
Os canais foram agrupados nos seguintes gêneros: Agribusiness, Animação/Infantis, Cidadania, Documentários, Educativos e Profissionalizantes, Eróticos, Esportivos, Étnicos, Filmes e Séries, Jornalísticos e Informativos, Meteorológico, Musicais, Televendas, Temáticos e Variedades e Entretenimento.
O gênero que apresenta o maior número de canais é o de "Filmes e Séries", com 29 canais, seguido do segmento "Esportivos", com nove canais, e "Animação/Infantis", "Documentários", "Jornalísticos/Informativos", com oito canais cada.
Um segmento que quase dobrou nos últimos três anos foi o "Erótico", que apresenta atualmente uma oferta de sete canais: Canal Adulto, For Man, Playboy TV, Private Gold, Sexy Hot, Sexy TV e Vênus.
O Anuário Pay-TV 2006 traz também projeções de crescimento para o setor, realizados a partir de pesquisas do instituto Pay TV Survey (PTS). De acordo com a publicação, o mercado de TV por assinatura no Brasil deve chegar a um faturamento anual, em 2010, de R$ 8 bilhões, considerando um cenário base de 5.686 milhões de assinantes.
Num cenário otimista, de aumento maior da base (6.885 milhões de assinantes), a indústria faturaria cerca de R$ 10 bilhões de reais. Em um cenário pessimista, com inflação alta, nenhum crescimento do PIB e estagnação do número de assinantes em uma base de 4.057 (o instituto PTS aferiu que atualmente a indústria de TV paga no Brasil tem 4 milhões de assinantes e um faturamento de R$ 4,5 bilhões), a indústria faturaria em 2010 quase R$ 6 bilhões de reais.