O Brasil lidera o ranking dos países com maior oferta florestal da América do Sul, com 6 milhões de hectares de florestas plantadas. Apesar disso, esse número vem avançando pouco desde 1986, quando se encerrou o principal programa de incentivo florestal brasileiro, segundo Jefferson Garcia, consultor da STCP Engenharia de Projetos, de Curitiba.
O principal problema, segundo ele, é que alguns estados como Paraná, Santa Catarina e São Paulo terão no futuro próximo poucas áreas para expansão de florestas. E com a pouca oferta, a tendência é de os preços das terras subirem ainda mais nessas localidades. Outras regiões, como Centro-Oeste e Nordeste, podem se destacar no futuro, mas são mais distantes dos pólos produtores e podem apresentar menor produtividade nas florestas, por conta da seca.
Países vizinhos, como Uruguai e Argentina, pos sua vez, passam a ser alternativas atraentes não apenas pelas áreas florestais, mas também pela logística de distribuição, principalmente no caso da indústria de painéis reconstituídos, que atende os pólos moveleiros localizados no sul e no sudeste do Brasil. A Província de Missiones, na Argentina, possui extensas áreas florestais e os incentivos lá existentes estão dando suporte à expansão dos reflorestamentos. (CR)
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