As operadoras Oi e Portugal Telecom (PT) divulgaram nesta segunda (28) o desenho final do acerto de contas para resolver o impasse criado pelo calote de R$ 2,7 bilhões que a empresa portuguesa levou de um de seus sócios - a Rio Forte, do Grupo Espírito Santo.

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O empréstimo não pago afetou os termos da fusão entras as teles brasileira e portuguesa, porque reduz o valor com que a PT entra na transação. A fatia dos portugueses na "nova Oi" caiu de 37% para cerca de 25%.

Os comunicados de ontem formalizam o acordo anunciado duas semanas atrás. Pelo acerto, a dívida de R$ 2,7 bilhões será convertida em ações da "nova Oi", que ficarão na tesouraria da companhia.

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À medida que a Rio Forte honrar seus compromissos, a PT recomprará esses papéis e retoma sua participação fatia na nova empresa. Isso deve ocorrer no prazo de até seis anos.

O contrato entre as duas teles precisa passar pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários), pelo conselho de administração da Oi e pela assembleia de acionistas da PT.