A Oi informou nesta terça-feira (23) que não participará do leilão da faixa de 700 megahertz para o serviço móvel de quarta geração (4G), marcado para 30 de setembro.
"No 4G a Oi possui a faixa 2,5GHz para servir os seus clientes e atender às obrigações de cobertura até 2017, podendo no futuro vir também a utilizar a faixa de 1,8GHz", disse a companhia em fato relevante.
A Oi afirmou ainda que decidiu manter a sua estratégia de investimento em projetos estruturantes de rede, considerando que a faixa leiloada só poderá ter utilização plena em 2019.
Quatro empresas se credenciaram
Quatro empresas se credenciaram para o leilão de 4G na faixa de 700 megahertz (MHz), que será realizado na próxima terça-feira (30). Claro, TIM, Telefônica/Vivo e Algar Telecom se credenciaram para apresentar propostas aos lotes do certame.
Serão leiloados seis lotes, três com cobertura nacional. O preço mínimo da outorga de cada lote nacional foi estipulado em R$ 1,92 bilhão. Os demais lotes terão preço mínimo de R$ 1,89 bilhão, R$ 29,5 milhões e R$ 5,28 milhões.
A faixa de 700 MHz vai complementar a de 2,5 giga-hertz (GHz), leiloada em junho de 2012, também para a tecnologia 4G. Enquanto a frequência de 2,5 GHz tem mais capacidade e raio de cobertura menor, a de 700 MHz tem abrangência maior e necessita de menos antenas, além de ser usada por diversos países, como os Estados Unidos e a Argentina.
Segundo a Anatel, com a utilização da faixa de 700 MHz, será possível levar telefonia móvel de quarta geração e internet em banda larga de alta capacidade inclusive às áreas rurais, a um custo operacional mais baixo, uma vez que essa faixa é ideal para a cobertura de grandes distâncias.
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