A Olympus Corp está estudando abrir um processo indenizatório contra seus atuais e antigos executivos, de cerca de 90 bilhões de ienes (1,2 bilhão de dólares), enquanto seu novo presidente está considerando renunciar, disse uma fonte familiar ao caso. A fabricante de endoscópios está preparando uma ação para ajudar a cobrir danos de uma fraude contábil de 1,7 bilhão de dólares que atacou as finanças, o valor de mercado e a reputação da empresa de 92 anos, disse a fonte. A ação deve incluir executivos atuais, que não viram os 13 anos de acobertamento ou deixaram de questionar os honorários exorbitantes de consultoria feitas para as aquisições, disse. A Olympus disse em comunicado que iria anunciar o conteúdo de qualquer ação na terça-feira. Não quis dar declarações sobre se o seu presidente, Shuichi Takayama, pretendia renunciar. Takayama, que assumiu a empresa em outubro, vem resistindo a pedidos para renunciar. Ele disse que não estava envolvido na ocultação das perdas, e que sua primeira responsabilidade era a de reconstruir os negócios da empresa depois que o escândalo tirou 60 por cento de sua capitalização de mercado. Mas um grupo externo nomeado pela empresa apontou Takayama como um dos seis membros da diretoria atual que violaram o dever fiduciário ao permitir que o ex-presidente Tsuyoshi Kikukawa e outros diluíssem os ativos da Olympus. O principal credor da empresa e seu maior acionista, Sumitomo Mitsui Financial Group, vem apoiando a gestão existente e seus esforços para buscar capital para reforçar suas finanças. Takayama substituiu o presidente e CEO Tsuyoshi Kikukawa em outubro, depois que o CEO britânico Michael Woodford avisou sobre o envolvimento de Kikukawa na fraude contábil.
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