Nada de botões ou controles remotos. Os brinquedos do futuro receberão comandos enviados via ondas cerebrais -- com essa novidade, a concentração de uma criança poderá fazer a espada de Darth Vader, personagem de "Guerra nas Estrelas" acender, por exemplo. Esse tipo de tecnologia ainda não está disponível no mercado, mas já existem protótipos desses brinquedos: a NeuroSky é uma das companhias que já aposta no uso das ondas cerebrais para comandar brinquedos e videogames.
A companhia criou uma espécie de capacete que, quando colocado na cabeça, identifica os sinais elétricos enviados pelo cérebro. Essa informação capturada por um eletrodo é transmitida para um sensor sem fio acoplado ao brinquedo (uma espada ou carrinho, por exemplo). Quando o usuário se concentra, o produto responde a comandos para os quais o brinquedo foi programado. Já a falta de concentração faz com que a espada apague e o carrinho pare de andar.
Os engenheiros da NeuroSky afirmam que comandos simples como esses podem no futuro revolucionar a maneira como as crianças brincam. "Esse tipo de tecnologia pode inclusive fazer com que os usuários controlem seus avatares [personagens virtuais] sem nenhum tipo de controle, a não ser suas mentes", disseram representantes da empresa à agência de notícias Associated Press.
O capacete que acende a espada de Darth Vader mede a atividade cerebral de seu usuário, incluindo sinais relacionados à concentração, à ansiedade e ao relaxamento. O sistema analisa cada uma dessas categorias em uma escala de um a cem, sendo que esses números mudam quando a pessoa pensa em imagens relaxantes, se concentra muito ou se distrai. Essa tecnologia é parecida com a de um equipamento bastante caro, que mede as ondas cerebrais com mais precisão, utilizada para medir o desempenho de atletas.
"Os esforços físicos são, na verdade, esforços mentais. É preciso manter a atenção em níveis muito altos para se chegar ao sucesso. Por isso, nossa tecnologia faz com que os brinquedos e videogames fiquem mais próximos da realidade", disse o sul-coreano Koo Hyoung Lee, um dos fundadores da NeuroSky, que tem hoje 12 funcionários. Segundo o empresário, os sensores do capacete não exigem o uso de gel e podem ser vendidos por cerca de US$ 20. A novidade deve ser apresentada em uma feira de brinquedos no Japão em junho.
"O que lançarmos vai funcionar com 100% de eficiência em 100% das pessoas, sem problemas com as condições externas ou temperatura. Apostamos em uma tecnologia vestível que pode ser facilmente usada, como um iPod", explicou o executivo.
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