Trabalhadores de várias categorias farão paralisações e manifestações nesta quinta-feira em Curitiba e região, entre eles motoristas e cobradores de ônibus, professores de universidades federais e funcionários dos Correios, do Hospital de Clínicas e da refinaria de Araucária. A coleta de lixo também pode ser interrompida.
Organizado pelas centrais sindicais, o Dia Nacional de Lutas terá, além das paralisações, um ato na Praça Rui Barbosa. O trânsito pode ser interrompido em praças de pedágio e alguns outros locais (veja detalhes no gráfico).
O transporte coletivo de Curitiba deve ser interrompido das 15 às 19 horas. A princípio, a paralisação vai se restringir à região central da cidade, mas a definição virá somente em uma assembleia marcada para 15 horas na Praça Rui Barbosa.
A Urbanização de Curitiba (Urbs) protocolou uma medida cautelar na Justiça do Trabalho com a intenção de garantir a circulação de uma frota mínima. O pedido é para que pelo menos 80% da frota da Rede Integrada de Transporte (RIT) circule no horário de pico (entre 17 e 20 horas) e 60%, fora dele.
O Hospital de Clínicas deve parar a partir de 6h30. Apenas os serviços de emergência e o atendimento aos pacientes já internados serão mantidos. Consultas ambulatoriais e exames eletivos terão de ser remarcados.
A Prefeitura de Curitiba informou que pode haver deficiência na coleta de resíduos e recomendou que os moradores evitem colocar o lixo para fora nesta quinta-feira.
Reivindicações
Além da pauta geral do movimento, os trabalhadores do Paraná também pedem queda das tarifas de pedágio; mudança no sistema de eleição para conselheiros do Tribunal de Contas; sistema permanente de reajuste do salário mínimo regional; e regulamentação da profissão de motorista.
"Nós queremos aproveitar o momento da sociedade para despertar os trabalhadores", diz o presidente União Geral dos Trabalhadores (UGT) no Paraná, Paulo Rossi.