O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) informou nesta sexta-feira, 05, que a carga de energia do Sistema Interligado Nacional (SIN) recuou 0,8% em junho, na comparação com maio. Em relação a junho de 2012, houve alta de 3,9%. No acumulado dos últimos 12 meses, o SIN apresentou uma variação positiva de 3,5% em relação ao mesmo período anterior.

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Na comparação com maio, a ONS destaca que o Nível de Utilização da Capacidade Instalada medido pela FGV recuou 0,2 pontos percentuais em junho, atingindo 84,4%, mesmo patamar apresentado em janeiro.

Na comparação com junho de 2012, o resultado foi influenciado "principalmente pelo desempenho das cargas dos Subsistemas Sudeste/Centro-Oeste, que no mês passado apresentou a maior taxa de crescimento do ano, e do Subsistema Nordeste, que continua apresentando taxas elevadas de crescimento, puxado principalmente pelo consumo das famílias", disse o relatório da ONS.

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No Sudeste/Centro-Oeste houve alta de 3,5% em relação aos valores do mesmo mês do ano anterior. Com relação ao mês de maio verifica-se uma variação nula.

"A variação da carga em relação ao mesmo mês do ano anterior, maior taxa de crescimento apresentada por esse Subsistema neste ano, diferiu do comportamento sazonal, quando a carga de junho se apresenta normalmente, inferior à verificada no mês anterior" disse o relatório.

"Com temperaturas verificadas no mesmo patamar das do ano anterior, pode-se atribuir essa taxa de crescimento como reflexo principalmente, do comportamento da indústria." O ONS diz que, apesar da utilização da capacidade instalada ter recuado 0,2% em junho, se apresenta no mesmo nível registrado em janeiro deste ano, quando a produção industrial, segundo divulgação do IBGE, cresceu 5,6% em relação ao mesmo mês do ano anterior e 2,7% em relação ao mês anterior interrompendo meses seguidos de variações negativas nesse tipo de comparação.

No Subsistema Nordeste os valores preliminares de carga de energia verificados em junho indicam uma variação positiva de 6 6% em relação aos valores do mesmo mês do ano anterior. Com relação ao mês de maio, houve queda de 2,6%.

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