O critério de segurança N-2, adotado na expansão da rede elétrica da região Nordeste após o apagão no final de agosto, será mantido até outubro, afirmou nesta sexta-feira, 04, o diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Hermes Chipp. "Em setembro, após o blecaute, passamos para o N-2 e continuaremos com o critério até outubro, até a temperatura abaixar na região, reduzindo as fontes de calor e os riscos de queimadas e, consequentemente, os riscos de curto circuito", disse após seminário Brazil Energy Frontiers, realizado em São Paulo.
O critério de segurança N-2 consiste em dobrar o nível de redundância para evitar que a perda de um elemento da rede elétrica (linha de transmissão ou subestação) provoque problemas no fornecimento de energia. A desvantagem é que esse sistema aumenta o custo da energia. "Os custos são elevados só nas térmicas despachadas no Nordeste, mas eu acho que com relação ao custo evitado de um novo blecaute isso se torna muito pequeno", argumentou Chipp.
Ainda de acordo com o diretor da ONS, as termelétricas acionadas na região após o apagão continuam ligadas, porque a incidência de queimadas na região ainda é alta. No entanto, os mil megawatts (MW) de térmicas a óleo acionados preventivamente pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) foram reduzidos para 800MW.
Para o final deste ano e início de 2014, a ONS trabalha com a expectativa de um maior volume de chuvas em todo o País, o que deve diminuir o despacho das termelétricas. "A previsão dos meteorologistas é de que esse período úmido tem indicação de ser mais favorável do que o ano passado", disse Chipp.
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