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Crise hídrica

Para garantir abastecimento, ONS pede que usinas adiem paradas para manutenção no segundo semestre

Usina de Furnas, no Rio Grande, em Minas Gerais (Foto: Luiz Coelho/WikimediaCommons)

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Para reduzir o risco de apagões e racionamento em meio à maior crise hídrica do país em 91 anos, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) pediu que as usinas geradoras de energia suspendam as manutenções previstas para o segundo semestre, informa o jornal "O Globo". O objetivo é manter o abastecimento energético de modo a suprir a demanda, principalmente nos meses de outubro e novembro.

O comunicado vale para usinas termelétricas, hidrelétricas, eólicas e solares. O órgão responsável pela gestão operacional do sistema elétrico brasileiro informou o jornal que a solicitação foi enviada a todas as geradoras cujo funcionamento está sob seu comando para garantir a “segurança e também a excelência na operação do sistema”.

Em uma das cartas à qual a publicação teve acesso, o ONS afirma que é necessária “a maximização das disponibilidades das usinas, especialmente nos meses de outubro e novembro, o que constituirá um recurso fundamental para o atendimento eletroenergético do SIN (Sistema Interligado Nacional)”.

O pedido é para que a manutenção das usinas seja adiada para o início de 2022, “possibilitando desta maneira a utilização plena dos recursos”. O órgão justifica o apelo “tendo em vista a severidade das condições energéticas que se configuraram ao término do período chuvoso, com baixos níveis de armazenamento nos reservatórios do Sistema Interligado Nacional”.

O nível de água nos reservatórios do subsistema Sudeste/Centro-Oeste, o mais importante para o sistema elétrico, era de 27,69% nesta sexta-feira (16), conforme o ONS. O índice é o mais baixo para essa época do ano, conforme os registros do órgão. Em 2001, quando o país passou por um racionamento de energia, em meados de julho, essas barragens operavam com 27,89% da capacidade.

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