A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) pode ter que reduzir a produção de petróleo, disseram ministros na quarta-feira, quando o grupo discutiu a realização de uma reunião de emergência para discutir o impacto da crise financeira.

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O grupo planeja se reunir em 18 de novembro em Viena, divulgou a agência de notícias estatal argelina APS, citando uma fonte. Uma autoridade da Líbia disse à Reuters que uma reunião nessa data está sendo avaliada.

Nigéria, Catar e Iraque, todos membros da Opep, citaram na quarta-feira a idéia de um corte na produção de petróleo do grupo. A commodity atingiu o menor patamar em 10 meses, perto de 86 dólares o barril.

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"Pode haver a necessidade de intervir para equilibrar o mercado, se a queda do preço aparentemente prevista com a (menor) demanda e o excesso de oferta continuar", disse o ministro do Petróleo da Nigéria, Odein Ajumogobia.

O petróleo chegou a atingir 86,05 dólares por barril na quarta-feira, com as expectativas de um crescimento econômico mais fraco reduzindo a demanda. Apesar da queda do preço ser um alívio para os países consumidores, os membros da Opep contam com a renda do petróleo, que este ano atingiu seu preço recorde de 147,27 dólares o barril em julho.

Por volta das 15h10, o petróleo caía 1,45 dólar, para 88,62 dólares o barril.

Os 13 membros do grupo extraem dois de cada cinco barris de petróleo. O Catar, pequeno produtor, afirmou que a Opep vai reduzir a oferta se a crise financeira derrubar a demanda, mas é muito cedo para dizer quanto do consumo será afetado.

"Se o mercado precisar de um corte, vamos cortar", disse à Reuters o ministro do Petróleo do Catar, Abdullah al-Attiyah.

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"Vamos fornecer o que o mercado precisa. Com a desaceleração da economia, talvez vejamos uma queda na demanda, mas ainda não está claro".

A Arábia Saudita, maior produtor da Opep e que deve liderar qualquer ação voltada para uma redução de produção, ainda não falou publicamente sobre o mercado de petróleo.