Os operadores de ferrovia no Brasil prometem investir R$ 16 bilhões nos próximos três anos, segundo a ANTF (Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários).
Só em 2013, a projeção é a de R$ 5 bilhões em investimentos. Eles contemplam projetos como a duplicação da Estrada de Ferro Carajás -- operada pela Vale --, o prolongamento da Ferronorte até Rondonópolis e a duplicação da malha paulista administrada pela ALL (América Latina Logística).
Essa expansão deverá elevar, segundo a ANTF, a 600 milhões de toneladas o volume de transporte da ferrovia brasileira. O volume foi de 481,2 milhões de toneladas em 2012.
A maior parte desse volume transportado ainda é minério de ferro, de longe a carga mais importante do sistema ferroviário brasileiro. Hoje, 77% das cargas na ferrovia são minérios e carvão. O agronegócio responde por 14,4% e é o segundo produto transportado pelos operadores ferroviários.
De acordo com levantamento da associação, o setor agrícola foi responsável pelo maior crescimento no uso da ferrovia nos últimos anos: 467,3% entre os anos de 1997 a 2012.
Além de minérios e produtos agrícolas -como açúcar, soja e milho-, a previsão do mercado ferroviário é a de que o setor deve registrar avanços no transporte de contêineres nos próximos anos. Em 2012, o volume de contêineres transportados foi de 240 mil TEUs (cada TEU equivale a um contêiner de 20 pés). Em 2015, a previsão é que os operadores ferroviários elevem essa movimentação para 400 mil.
Ainda é pouco. No ano passado, os terminais de contêineres no Brasil movimentaram pouco mais de 8 milhões de TEUs --o que faz com que a participação do contêiner como carga ferroviária seja apenas uma fração.
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