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Rondônia

Operários mantêm greve em obras das usinas do rio Madeira

Trabalhadores da construção civil nas usinas de Jirau e Santo Antônio, no rio Madeira, em Rondônia, decidiram hoje continuar a greve iniciada no último dia 2, informou o Sticcero (Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Construção Civil de Rondônia).

Assembleias ocorreram pela manhã nas duas usinas para discutir a proposta apresentada pelo Consórcio Santo Antônio e pela Camargo Corrêa (responsável pelas obras na usina de Jirau) na sexta-feira, durante reunião de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho.

A proposta patronal era de retomar as negociações salariais se os funcionários voltassem ao trabalho imediatamente. Eles também receberiam uma cesta básica extra neste mês.

Segundo o vice-presidente do Sticcero, Altair Donizete, a proposta foi recusada.As empresas informaram, por meio de suas assessorias, que as negociações continuam, mas que no momento não há novas propostas. De acordo com Donizete, os trabalhadores decidiram em assembleia pedir 20% de reajuste salarial, além de aumento na cesta básica e na PLR (Participação nos Lucros e Resultados).

Sete DiasA greve já completa sete dias. Cerca de 30 mil trabalhadores estão parados nas duas usinas. As construtoras responsáveis informaram que o clima é de tranquilidade nos canteiros de obras. Na sexta-feira, o Ministério da Justiça publicou portaria no "Diário Oficial da União" autorizando o envio de tropas da Força Nacional para acompanhar as movimentações nas usinas por 180 dias.

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