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Opet investe R$ 30 mi em expansão

Nova gráfica em construção em Colombo. Hoje, o grupo Opet faz 800 mil impressões didáticas por ano em um local alugado | Albari Rosa/Gazeta do Povo
Nova gráfica em construção em Colombo. Hoje, o grupo Opet faz 800 mil impressões didáticas por ano em um local alugado (Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo)

O grupo educacional Opet vai investir mais de R$ 30 milhões nos próximos três anos em Curitiba e Região. Além de uma gráfica, que está sendo construída no município de Colombo, a empresa vai erguer dois prédios, ambos com 5 mil metros quadrados, no Campus Rebouças. A expansão acompanha o aumento do número de alunos – a quantidade de matrículas em 2013 é 23% superior ao total de 2012.

A gráfica começou a ser montada no primeiro semestre deste ano e deve ser entregue em abril de 2014. O tamanho será de aproximadamente 4 mil metros quadrados. "Como o terreno todo tem mais de 30 mil metros quadrados, a ideia é que haja mais expansão nos próximos anos", diz a superintendente educacional do Opet, Adriana Karam Koleski.

O grupo, que no momento tem uma gráfica em um barracão alugado em Pinhais, faz 800 mil impressões de material didático próprio por ano. Com a inauguração da nova fábrica, a quantidade deve dobrar, chegando a 1,6 milhão. Além de livros, a ideia é que também sejam impressos materiais de terceiros.

Só na compra de maquinário para a gráfica e construção, a empresa gastou cerca de R$ 18 milhões. O Opet também promete geração de novos postos de trabalho. "Hoje temos 93 funcionários em Pinhais. Eles serão realocados para Colombo, mas vamos aumentar a equipe em 50%", conta Adriana.

Mais estrutura

O Campus Rebouças, localizado em um terreno 5,4 mil metros quadrados, vai receber dois prédios, que juntos vão somar 10 mil metros quadrados. A primeira fase da obra será entregue no segundo semestre de 2015 e a última no segundo semestre de 2017. Só o investimento neles será de R$ 10 milhões.

Engenharia

Outros R$ 4 milhões serão investidos em equipamentos para os laboratórios de engenharia. "Identificamos uma carência muito grande de engenheiros no Brasil. A gente sabe que o desenvolvimento do país passa pela formação de engenheiros", relata Adriana.

O grupo também está focado no lançamento de cursos de engenharia. No primeiro semestre de 2013, foi criado o de engenharia da produção. Já no primeiro semestre de 2014, eles planejam inaugurar o de civil e o de mecânica.

Até 2010, segundo projeção do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgada no início de novembro, o Brasil vai precisar de 1,3 milhão de engenheiros – isso se a economia crescer 5,5% ao ano. Para ajudar no desenvolvimento, o Opet precisará superar os concorrentes e oferecer um conteúdo de qualidade.

De acordo com o Ipea, apenas 25% dos engenheiros do país são formados pelos cursos com o melhor desempenho. Boa parte dos estudantes também fica na "sobra de profissionais", grupo formado por 38% de formados que não conseguem atuar na profissão.

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