A cultura digital já se espalhou pelas mais diversas áreas do conhecimento. Desta vez, alcançou uma que talvez possua os ares mais tradicionais e conservadores: a música erudita. A Filarmônica de Bruxelas foi a primeira do mundo a substituir partituras impressas por tablets. Durante um concerto com casa cheia no Centro Cultural Flagey, a orquestra jogou, na frente da plateia, suas partituras para o alto, trocando-as pelos aparelhos móveis. Em vez de virar páginas, os músicos, tocando obras de Richard Wagner e Maurice Ravel, simplesmente passavam os dedos pela tela. Em parceria com a Samsung e a empresa de software neoScores, a orquestra pretende substituir nos próximos anos todas as suas partituras impressas por uma versão digital.
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