Os países com os melhores índices de felicidade de suas populações têm em comum economias fortes e desenvolvidas, estados que garantem acesso a sistemas de saúde e educação de qualidade e um sistema social em que há grande confiança entre seus membros – o que inclui baixos índices de corrupção. Segundo um ranking que faz parte do World Happiness Report 2015, publicado no fim de abril, a Suíça é o país com o maior índice de felicidade.
Um dos autores do ranking, o economista Jeffrey Sachs, professor da Universidade de Columbia, destacou em um artigo publicado no Huffington Post que o relatório mostra como os estudos sobre o bem-estar têm evoluído para mostrar que não é apenas a renda que define se a população de um país é mais ou menos feliz (ou diz ter maior ou menor qualidade de vida).
“A satisfação com a vida depende de redes de apoio social fortes, da generosidade e voluntarismo, da ‘confiança generalizada’ entre estranhos na sociedade, e da confiança no governo”, escreve Sachs. Por isso, um país rico, como os Estados Unidos, mas onde a rede de segurança social é menos extensa do que em nações como Noruega e Suécia, fica para trás no ranking – é o 15º colocado entre 154 países.
Para formar o índice de felicidade, os pesquisadores levam em conta a renda per capita, o apoio social, a expectativa de vida saudável, a liberdade de se fazerem escolhas, a generosidade e a percepção de corrupção. Os índices são corrigidos estatisticamente. O Brasil vai muito bem no ranking, é o 16º colocado, com bons índices de apoio social.
Veja quais são os cinco países com os maiores índices de felicidade.