Geração de empregos foi afetada pela crise, admite Lupi
O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, afirmou que a geração de empregos já sofre influência da turbulência externa. "Sentimos a crise internacional, principalmente na área da indústria", disse. Segundo ele, no entanto, o impacto não tem sido tão grande quanto o de 2008. "Aquela crise era mais forte do que a que estamos vivendo agora", comparou.
O dado do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de outubro, divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego nesta sexta-feira (18), é o pior para o mês em questão desde 2008. Segundo os números do ministério, em outubro daquele ano as contratações superaram as demissões em apenas 61 mil postos. No mês passado, o saldo líquido foi de 126 mil vagas.
Em outubro de 2010, o total de novas vagas foi de 205 mil e, em 2009, de 231 mil - recorde para o mês de toda a série histórica do Caged, que teve início em 1992. Todos os números apresentados pelo ministério não sofreram revisões.
No acumulado do ano até outubro, as contratações de trabalhadores com carteira assinada superaram as demissões em 2.241.574 postos. Em idêntico período do ano passado, o saldo das efetivações de vagas formais foi de 2.742.001. No acumulado dos 10 primeiros meses do ano houve uma redução na criação de empregos da ordem de 18,3% na comparação com janeiro a outubro de 2010.
As estimativas do mercado colhidas pela Agência Estado iam de 125.000 a 193.397 vagas para o mês passado em relação a setembro sem ajuste sazonal. Com base neste intervalo, a mediana encontrada no levantamento foi de 153.050 - bem inferior à criação de 209.078 postos de trabalho com carteira assinada no Brasil em setembro.
A meta inicial do governo para 2011 era atingir 3 milhões de novos empregos formais no País, considerando os trabalhadores do âmbito da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e servidores públicos, já descontadas as demissões do período. Lupi, porém, já vem admitindo que dificilmente essa meta será atingida este ano.
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