A única medida que deve sair do papel no que inicialmente seria um amplo pacote de incentivo ao setor automotivo, é a facilitação da retomada pelos bancos, em caso de inadimplência, dos veículos financiados. Está em estudo a dispensa da participação de oficiais de Justiça na operação. A criação do fundo garantidor para financiamentos, iniciativa que poderia ampliar o crédito, esbarra na grande resistência das instituições financeiras, que teriam de arcar com um aporte estimado entre R$ 5 bilhões e R$ 6 bilhões. Para técnicos do governo, mesmo que o pacote se resuma à aceleração na retomada do bem, a estimativa é de que a medida represente redução em torno de dois pontos porcentuais nos juros dos financiamentos a veículos, hoje ao redor de 18% ao ano.

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